Você pode apadrinhar simbolicamente um peixe-boi-marinho e ainda saber em primeira mão o que ele anda fazendo por aí por meio de informações que receberá de acordo com o plano de doação escolhido. Com a adoção simbólica você contribui para a conservação da espécie e acompanha o trabalho de monitoramento do animal escolhido realizado pela FMA. Os valores serão utilizados em diversas iniciativas de conservação, conheça algumas:
Todos os animais monitorados passam periodicamente por manejos técnicos para verificar seu estado de saúde e nutricional que incluem exames, pesagem, coleta de dados e de materiais biológicos.
Equipes embarcadas e em terra monitoram diariamente os peixes-bois, principalmente quando estes ocupam áreas com grande movimentação de pessoas, garantindo a segurança de todos e orientando a população.
Os peixes-bois nas áreas atendidas pela FMA são acompanhados por equipes multidisciplinares e recebem cuidados veterinários sempre que necessário. Há protocolos estabelecidos para a espécie.
Pesquisadores associados à FMA realizam estudos das espécies e ecossistemas das áreas de vida do peixe-boi-marinho, garantindo mais informações e conhecimento para a conservação ambiental.
A utilização de transmissores satelitais desenvolvidos pela FMA permite acompanhar a localização dos peixes-bois com grande acurácia. Outras tecnologias também são constantemente utilizadas como monitoramentos por VHF e por transmissores IoT.
Diversas iniciativas realizadas contribuem diretamente para o desenvolvimento das comunidades de atuação da FMA, gerando emprego e renda para as populações tradicionais.
Primeiro peixe-boi-marinho reintroduzido no Brasil, "Astro" tem 31 anos e uma personalidade única. É bastante famoso no litoral sul de SE e norte da BA. Nesta região, enfrenta desafios como sobreviver diante do tráfego intenso de embarcações motorizadas (já foi atropelado 20 vezes) e também com as interações equivocadas dos seres humanos.
Vive no estuário da APA da Barra do Rio Mamanguape, na PB. É bastante conhecida na região. É vista com frequência descansando nas margens do estuário ou se alimentando nos bancos de capim-agulha, e está sempre atenta ao que acontece ao seu redor. Recebeu este nome em homenagem a Maurizélia Brito, funcionária do ICMBio que a resgatou ainda filhote na praia de Diogo Lopes, RN, em 2003.
"Mel" vive no litoral norte da Paraíba. Foi reintroduzida no estuário da Barra do Rio Mamanguape em 2009, mas desde 2019 se deslocou para a região de Cabedelo, sendo eventualmente vista também em Lucena e até na praia do Bessa, em João Pessoa. Ganhou esse nome porque é extremamente dócil. "Mel" também é bastante comilona, passa o dia inteiro se alimentando de capim-agulha. Dá para ver na foto, né?
Em tupi-guarani, "Puã" significa "redondo". Faz todo sentido, né? Mas estamos falando aqui do peixe-boi-marinho mais atlético deste time. "Puã" é muito ligeiro, desloca-se rapidamente. Uma hora está no estuário da Barra do Rio Mamanguape, outra hora está em Lucena, outra em Cabedelo. E tudo isso em pouquíssimo tempo. É conhecido por "abraçar" canoas no litoral norte da PB. Interage bastante com peixes-bois nativos, faz sucesso com as fêmeas, é bastante sociável no meio, um peixe-boi "bon-vivant".